Comprovação negativa de Anemia Infecciosa Equina (AIE), que custam de R$ 120,00 a R$ 170,00, é requisito exigido para trânsito de cavalos. Muito comum para tradicionalistas que se locomovem de uma cidade a outra para participarem das competições, em especial rodeios. Antes a validade era de 60 dias e, após solicitação do deputado estadual Emerson Bacil (PSL), o Governo do Paraná ampliou para 180 dias.
A Portaria 322/2019, emitida pela Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar) determinada que o exame é válido por 180 dias, contados a partir da coleta do sangue. A proposição do deputado Bacil, de 14 de outubro foi apresentada e aprovada pela Assembleia Legislativa, visando justamente esta mudança em benefício das pessoas que transportam equinos.
O parlamentar justifica que os estados vizinhos, também com este viés elencado ao tradicionalismo campeiro, Rio Grande do Sul e Santa Catarina, seguem este período de 180 dias. “A comprovação negativa é fundamental para a sanidade dos animais e proteção das pessoas, sem dúvida. Mas o prazo atual era muito curto e, em conversa com tradicionalistas nos foi solicitada esta mudança”, explica.
A medida, de acordo com o requerimento de Bacil, ameniza os custos de competidores, mas também interfere diretamente na promoção de diversas outras atividades que envolvem feiras, exposições e até cavalgadas. “Essa alteração, certamente, vai ajudar muito as pessoas e até facilitar eventos culturais, uma vez de que somos uma região com este tradicionalismo presente e que, no parlamento, carece de nosso apoio”, comemora o deputado.
“Quero agradecer ao secretário de Agricultura e Abastecimento, Norberto Ortigara, e também à Adapar”, completa Emerson Bacil. Para o parlamentar, o atendimento ao pedido da sociedade mostra a postura de seriedade do departamento e a importância da secretaria à demandas que emanam da sociedade. Estado analisa mesma extensão de prazo para Mormo.