“Veio a reivindicação, através do nosso trabalho”, detalhou o deputado estadual Emerson Bacil (PSL) após reunião com o secretários, chefe da Casa Civil, Guto Silva; e da Saúde, Beto Preto, na semana passada. A agenda colocou na mesa a proposta para viabilizar tecnicamente a concessão de diplomas para médicos que trabalham e carecem da concessão do registro para ampliarem atendimento.
Mais 400 médicos no Paraná aguardam o processo chamado ‘revalida’. A última tramitação para conceder o registro profissional (Conselho Regional de Medicina – CRM) foi em 2017. Nele, profissionais formados fora do Brasil, já atuando e com especialização pela Universidade Federal do Paraná, concluem o processo e podem atuar para além do Programa Saúde da Família.
“Neste momento de pandemia é fundamental o acréscimo deste número considerável de profissionais para atender aos paranaenses”, explica Bacil. Inclusive, esses médicos estão dispostos em trabalhar de graça, 8 horas semanais durante um ano para o governo, visando reparar o custo deste processo que pode ser feito por Universidades Públicas do Paraná.
A agenda sobre revalidação dos diplomas, no Palácio Iguaçu, com Guto Silva e Beto Preto, tratou justamente destas situações. Sendo reivindicado, pelo deputado, o apoio do Governo Ratinho Jr para viabilizar esta tratativa. O médico Guilherme Henrique Lima, representando os profissionais, confirmou que há mais ou menos três anos eles aguardam pelo processo revalida.
Guilherme ressalta que houve antecipação na formação de profissionais, e até de outros campos técnicos como exemplo médicos veterinários, para atuação no Covid-19. No caso, este grupo em torno de 400 médicos, com formação e especialização, estão prontos para o trabalho, basta agilizar o processo do revalida no Paraná.
A advogada Mirian Rejane Galeazzi acompanhou a agenda e citou que os profissionais já trabalham no Programa Mais Médicos. “Passa por uma análise de documentos. Eles fazem uma prova, depois dessa prova vai para complementação ou direto para carimbo no diploma. E por último tem uma prova também”, explica. “Passo seguinte é trabalhar tecnicamente para validar estes diplomas”, afirmou Bacil ao final da reunião.